Vulnerabilidade psiquiátrica de uma mulher

selective focus photography of person holding baby's feet

Sabia que os nove meses da gravidez e os três primeiros anos após o parto compreendem o período de maior vulnerabilidade psiquiátrica da vida de qualquer mulher?

E é TÃO grave quando este FATO fica invisibilizado!

Na gravidez, cerca de 25% das gestantes apresentam algum Transtorno Mental.
12% das gestantes fazem uso de psicoptrolópicos.
Cerca de 9% usam mais de uma classe de medicamentos.
Ainda assim, mais de 80% dos casos de adoecimentos psiquiátricos perinatais não são sequer diagnosticados.
E dentre as que recebem diagnóstico e tratamento, mais de metade delas não recebe o tratamento adequado.

Os transtornos mentais são condições INFLAMATÓRIAS, que acarretam impactos SISTÊMICOS para mãe e feto.
Por isso, quando não tratados corretamente, podem influenciar na placentação, aumentar o risco de prematuridade, de diabetes gestacional, de restrição de crescimento intra-uterino, partos de urgência/emergência, cesarianas, uso de forceps ou vácuo extrator, hemorragias pós-parto, maior dificuldade na amamentação, desmames precoces e transtornos neuropsiquiátricos e comportamentais nos filhos.

Já seria grave o bastante, mas ainda falta mencionar que o risco de uma mulher cometer suicídio no pós-parto é 70 vezes maior que em outras fases da vida.

Sendo que, pasmem: o suicídio é a principal causa de mortalidade materna direta nos dose primeiros meses após o nascimento do bebê.

Ainda, mais da metade dos casos que não recebe diagnóstico e tratamento adequado se cronificam, estando presentes durante anos, em uma etapa CRUCIAL para o desenvolvimento neurospsicomotor do bebê.

Se é relevante, vamos compartilhar?

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