Mulheres mães, desobriguem-se da perfeição

a woman holding a baby in her arms

Mulheres mães, ninguém erra porque quer, então, não se sintam culpadas em não “dar conta”, em não conseguir ser a mãe que gostariam, desde o primeiro momento do nascimento dos seus filhos. Muitas de nós, nascemos no trauma, e só entendemos a “desqualificação”, quando nos tornamos mães.

Na maioria das vezes, precisamos acolher a nós mesmas, entendendo nossos buracos e nossas dores, pois, sem olhar pra isso, ficamos à deriva, sem compreensão da situação vivida na nossa própria infância e na lida com os filhos, e agimos na defensiva dos julgamentos que nos mesmas criamos, porque dói demais mergulhar nesse abismo, mas também é o que salva.

Buscar em nos, essa  “qualificação” para podermos ajudar os próprios filhos, eis a sabedoria do crescer e evoluir, assumindo as fraquezas, não como fracasso e sim como uma grande oportunidade de quebrar ciclos e fazer diferente.

Uma mulher que não foi auto regulada um dia, dificilmente conseguirá auto regular o filho.

Muitas de nós aprenderemos sobre os efeitos da ausência do amor próprio, vendo a desconstrução nos próprios filhos, e sofremos em dobro. Primeiro por não conseguir ajudar, depois por ver o sofrimento neles. A culpa nasce com força nesse momento.

Vai ter muito “erro”, mas o mais importante é partir para a busca, quebrando as crenças limitantes, trabalhando em si o que precisa ser cuidado, visto e amado.

Então, está tudo bem se sentir perdida, frustrada e sem rumo. O importante é pedir ajuda e começar a mergulhar na liberação desses traumas, reaprender a amar a si mesma, para construir amorosamente a sua auto estima e a dos seus filhos.

Você precisará caminhar para a compassividade, enxergando seus limites e caminhando com clareza e honestidade, tanto com você mesma, quanto com seus filhos e companheiro(a). A comunicação clara, lhe ajudará a fazer desse caminho um grande processo de cura. Tem uma criança interior aí, que também guardou a raiva, o choro e as frustrações, não se esqueça.

Se livrem da culpa, não se prendam aí. E olha, sempre há tempo.

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