Família são todos aqueles indivíduos que se formam por meio dos vínculos afetivos. Sendo irrelevante gênero, número e grau.
Você sabia que 52% das famílias brasileiras são constituídas por mães solo? Sim, são muitas mulheres solitárias na luta pela educação moral, financeira e afetiva dos filhos. Solitárias na tentativa da inclusão dessa paternidade, administrando o sofrimento do filho que sente de forma sensorial e nada racional a ausência desse pai.
Nós entendemos quando um casal não se enxerga mais como marido e mulher, o que não desfaz a responsabilidade nessa missão tão nobre que é a paternidade. Porque será que se ausentar do casamento, do laço afetivo com a mulher, faz com que o pai se sinta no direito de romper com os seus filhos?
Uma mãe que caminha sozinha com seu filho nos braços, sofre também pela falta que esse homem faz no processo afetivo dessa criança, o que significa que ela terá que lidar com a sensação de abandono e dor que seu filho sente. Talvez essa seja a parte mais dolorosa de todo processo, afinal, ver um filho sofrendo por sensação de abandono é dilacerante. Lembrando que um dos maiores traumas que o ser humano carrega é, sombra de dúvidas, o abandono.
Homem, toma que o filho é seu também. Faça sua parte e seja para essa criança um pai amoroso, presente, participativo e interessado. Seja “grande” o suficiente para perceber isso sozinho, sem que ninguém precise mendigar por seu amor.