O ciclo gravídico puerperal é o momento de maior vulnerabilidade psíquica na vida da mulher, portanto, se ela tiver qualquer adoecimento psíquico prévio, genético, falta de estrutura familiar, financeira e social, ela estará mais suscetível ao adoecimento.
Levando em consideração as grandes mudanças hormonais, neurobiologicas, psíquicas, emocionais, que começam para muitas, na tentativa de engravidar, na gestação, que é única e intransferível, e o pós parto que pode ser muito exaustivo, o que resta de nós, quando tudo isso acaba? Se é que acaba!
Entre dor e resistência, entrega e exaustão, a mulher vive uma mistura visceral e psíquica com o filho, a tal “díade mãe/bebê”.
Essa criança, terá a real noção de que não é uma extensão do corpo materno, quando se tornar um ser pensante e falante, por volta dos 2 anos de idade, até lá, estarão conectadas na mesma existência.
Mudanças em todos os setores, incluindo a forma como a gente se vê, no mesmo momento, em que estamos construindo a psique de um outro ser.
Então, para que ninguém esqueça, o puerpério é longo, em média ele dura no mínimo três anos. Então, sejamos gentis com nos mesmas.
