Quantas vezes você acorda desde que seu filho nasceu? Como tem se adaptado? Como isto afeta seu bem-estar e seu estado emocional? A privação de sono é um grande desafio para muitas mulheres! Talvez este seja um fator que consideremos pouco quando resolvemos ter filhos. Virar mãe também é ter que reaprender a dormir e acordar. É desenvolver estratégias de adaptação, sobrevivência “and” resiliência em relação ao sono. O sono dos filhos parece um enigma flutuante, nunca sabemos quando vai se alterar para melhor ou pior. O estado psíquico da mãe pode influenciar na qualidade de sono do bebê. Em outras etapas, entram em jogo outros fatores, como medo, insegurança, necessidade de contato e perninhas que se deslocam para lá e para cá na madrugada, levando a uma dança familiar de uma cama e um quarto para o outro.
Na questão do sono nos deparamos novamente com o convite que a maternidade faz para aprendermos a abrir mão do controle. Em alguns momentos não há muito o que fazer, além de aprendermos a lidar com este fato com mais tranquilidade e menos catastrofização!
Às futuras mamães, sugiro que conheçam as histórias de outras – mas sem entrar em desespero, “please”, estamos todas vivas – e se inspirem nas estratégias. Às que já são, contem para como tem sido e de que forma você se sente e se adapta?
Por aqui, filhos de 6 e 3. Já tivemos fases “dos sonhos”! Mas nos últimos meses sou acordada cerca de 2 a 3 vezes por noite e convidada a me levantar bem mais cedo do que eu gostaria, por volta das 6:30 (já melhorou! Antes era 5:30). Na época desta foto meu caçula acordava de 7 a 8 vezes para mamar e acabamos fazendo uma consultoria aos 9 meses.
Noite passada teve “vale” por aqui. Cultivar noites de “vale” também pode ser uma estratégia para nos recuperarmos um pouquinho. Noite lisa e despertar espontâneo às 8:30.