Dor não se compara, dor se ampara.

O luto é de quem o sente, ele é único, individual e, na maior parte das vezes, indescritível. Geralmente, quem vive o luto se reconhece apenas na dor de seu semelhante.

No decorrer da vida passamos por vários momentos em que experienciamos o luto. Sentimento que não se configura apenas na materialização da morte, mas em todas as formas de despedidas e rompimentos que vivenciamos, na morte e a vida.⠀

Hoje, eu venho lembrar o luto materno, que é incontestavelmente se configura como o maior luto de todos, porque quando um filho morre, uma mãe morre também e precisa reaprender a viver, o luto pela morte das pessoas que amamos, o luto pelos relacionamentos desfeitos, pelas perdas e mudanças indesejadas, e por todas as despedidas e rompimentos que precisamos enfrentar e ressignificar em vida…

Cada pessoa vivencia o luto a sua maneira. Certo ou errado, não são palavras compatíveis com a descrição das fases desse processo. Que possamos validar essa dor, buscando informações necessárias para identificar quando o enlutado está sofrendo algum risco físico e psíquico, para que um profissional da área possa ser consultado.

Geralmente, o primeiro ano é o mais difícil, e, muitas vezes, nos precipitamos em querer parar esse sofrimento, que precisa ser vivido e digerido ao longo de toda uma vida.

Eu te convido a experimentar a empatia e a ressonância, permitindo que a dor seja o primeiro degrau para um novo sentido e que ele se faça aos poucos. Esteja presente como amigo e companheiro, seja atento na escuta e observação, e dê espaço para que a pessoa enlutada caminhe como conseguir na construção de novos afetos. 

Ajudar uma pessoa a passar pela fase do luto, significa permitir que essa pessoa viva um dia de cada vez, segurando as mãos dela, sem questionar.

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