Um filho nunca passa, a imagem nunca morre e a memória precisa continuar viva!

Com tantas histórias de mães que entregam seus filhos, que passam pela morte prematura desse amor que de prematuro não tem nada. Perder um filho é a maior dor que um ser humano pode viver!

Se eu contar para vocês o número de mensagens que recebo todos os dias de mulheres que perdem seus filhos. São muitas e nos reconhecemos em tantas delas. Quem aí não viveu ou não conhece alguém que já teve um aborto? Eu mesma tive minha primeira gravidez interrompida, com 9 semanas. Acordei na sala de recuperação pós curetagem com plantonista me dando parabéns!

Por que não falamos sobre isso? Nos costumamos a dizer que quando uma mãe perde um filho, todas perdem um pouco também! Como não olhar para esse assunto senão com muita reverência e cuidado? No curso sobre luto do Sentir Mulher tivemos uma sala lotada de profissionais da área, escutando e falando sobre a necessidade do cuidado com a notícia, desde o ultrassom até o parto, como receber e acolher, o que dizer, o que não dizer…. Como conduzir o luto?! Falamos sobre preconceitos, o descaso nas maternidades, os trabalhos maravilhosos, as UTI’s neonatais e muito mais….

Precisamos aprender a atender melhor essas mulheres! Porque um filho nunca passa, a imagem nunca morre, e a memória precisa continuar viva. Só entendam!

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